Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Feliz 2010!
Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Nossa mensagem de Natal!
Antes de você perceber Jesus nas luzinhas que piscam pela cidade, você O encontre primeiramente em seu coração. E, à frente de qualquer palavra que expresse seu desejo de um feliz Natal, O encontre em suas ações.
Que você O encontre não só na alegria que sente ao sair das lojas com presentes para as pessoas que você ama, mas também na feição triste da criança abandonada nas ruas, na qual muitas vezes você esbarra apressadamente.
Que você encontre Jesus no momento em que pegar nas mãozinhas delicadas de seu filho, lembrando-se das mãozinhas pedintes, quase sempre sujas de calçada, que só sabem o que significa rudeza.
Que você O encontre no abraço de um amigo, lembrando-se dos tantos que só têm a solidão como companheira.
Que você O encontre na feição do idoso da sua família, lembrando-se daqueles que tanto deram de si a alguém,e hoje são esquecidos até pela sociedade.
Que você O encontre na lembrança suave e sempre viva daquela pessoa querida que já não está mais fisicamente ao seu lado, lembrando-se daqueles que já nem se recordam mais quem foram, enfraquecidos pelo vazio de suas vidas.
Que você encontre Jesus na bênção de sua mesa farta e no aconchego de sua família, lembrando-se daqueles que mal alimentam-se do pão e sequer um lar têm.
Que você O encontre não apenas no presente que troca,mas principalmente na vida que Ele lhe deu como presente.
Que você lembre-se, então, de agradecer por ser uma pessoa privilegiada em meio a um mundo tão contraditório!
Que você também encontre Jesus à meia- noite do dia 31 e sinta o mistério grandioso da vida, que renasce junto com cada ano.
Então festeje…festeje o ano que acabou não apenas como dias que se passaram, e sim como mais um trecho percorrido na estrada da sua vida!
Festeje a alegria que lhe extasiou e a dor que lhe fez crescer!
Festeje pelo bem que foi capaz de fazer e pelo mal que foi capaz de superar!
Festeje o prazer de cada conquista e o aprendizado de cada derrota!
Festeje por estar aqui! Festeje a esperança no ano que se inicia, no amanhã!
Festeje a vida! Abra os braços do coração para receberos sonhos e expectativas do ano novo.Rodopie…jogue fora o medo, sinta a vida!…
Sonhe, busque, espere… ame e reame! Deixe sua alma voar alto…pegar carona com os fogos coloridos. Mentalize seus desejos mais íntimos e acredite: eles também chegarão ao céu.Irão se misturar às estrelas, irão penetrar no Universo e voltarão cheios de energia para tornarem-se reais.
Basta você querer de verdade, ter fé e nunca, NUNCA desistir deles! E que seu ano seja, então, plenificado de bênçãos e realizações.
Culminância do Projeto Preconceito "tô fora" !
Quando você for escolher um objetivo, mire ainda mais alto.
Premiação do Projeto Amparo vai a sua escola
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Convite do Projeto Preconceito "tô" fora!!!
Projeto Preconceito tô fora!
Com causas históricas e culturais, o preconceito nunca se extingue. Em algumas situações pode ate se atenuar, como no caso do racismo, do machismo e da homofobia, hoje considerados retrógrados, inaceitáveis em muitos ambientes. Mas, enraizado, o preconceito se desdobra, ganhando novas formas, de acordo com os valores vigentes na sociedade. Na era do consumo e das vaidades, se insurge contra os pobres e contra aqueles que não se enquadram em padrões estéticos cada dia mais estreitos... E por ai prossegue, formando um rosário de intolerância e rejeição.
Vivemos nos renegando, virando as costas uns para os outros. São sulistas contra nordestinos, moralistas contra libertários, direitistas contra esquerdistas. Subjugamos o próximo mais por uma necessidade de auto-afirmação que, propriamente, por uma atitude de desprezo. É o branco que, ao julgar o negro inferior, se coloca um patamar acima, se sentindo mais confortável diante do infortúnio alheio. É o homem que, ao oprimir a mulher, conquistava mais espaços nos ambientes sociais e trabalhistas.
Mas bem que poderia ser o contrário, a começar pelas próprias minorias. O negro, que conhece a dor do racismo, acolhendo o pobre. O pobre, por sua vez, acolhendo o negro e a mulher. A mulher acolhendo o negro, o pobre e o homossexual... Daí por diante, de modo que o branco, o rico e o macho heterossexual reconhecessem essa harmonia, se integrando a ela, mesmo que por uma imposição cultural, de enquadramento numa nova ordem das relações sociais.E quando falo em “acolher”, me refiro a algo muito superior à aceitação. Pois, quando nos propomos a aceitar o outro, também nos colocamos um degrau acima, mas ser estender a mão, para que ele alcance o mesmo nível. É, também, uma necessidade de auto-afirmação. Nos sentimos altruístas e, ante as demais pessoas, nos julgamos mais à frente e abertos as diferenças. Contudo, trata-se mais de um gesto de falsa ¨piedade¨ que de harmonia nas relações pessoais.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Filme - Besouro
A história de “Besouro”, um homem do século 20, época em que os negros eram tratados como escravos. Besouro tem habilidades de luta fenomenais e através da capoeira usa sua habilidade para se tornar um herói na sua terra, derrotando todos os bandidos que entram no seu caminho. O filme é uma superprodução brasileira, até mesmo efeitos especiais. Uma história de luta, coragem e misticismo.
Museu do Folclore
O Museu do Folclore foi criado em 1968, mas parte de seu acervo já existia fazendo parte da Campanha Nacional de Defesa do Folclore Nacional desde 1950.
O museu exibe uma exposição permanente que reúne cerca de 1.400 objetos que contam uma das muitas histórias possíveis sobre o homem brasileiro, organizada em cinco unidades temáticas: vida, técnica, religião, festa e arte.
Os casarões onde hoje funciona o museu, faziam parte do complexo do Palácio do Catete lá, funcionava a Casa da Guarda Palaciana.
EXPOSIÇÃO- Epidemik
A exposição no Brasil é resultado de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde, e a sanofi-aventis, com o apoio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, e integra a programação cultural do Ano da França no Brasil.
Um videogame gigante simula cinco diferentes cenários, conhecidos ou fictícios: Gripe aviária em Cingapura, Ataque biológico terrorista em Nova Iorque, Malária e Aids na África e na Ásia e – especialmente desenvolvido para o Brasil, com conteúdo e iconografia preparados por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz – Dengue no Rio de Janeiro.
Ao pisar no tabuleiro, cada jogador recebe uma aura individual, projetada no solo, que o acompanha durante toda a simulação e vai indicando seu estado de saúde em função das atitudes preventivas que assume ou de providências que toma para se tratar, sempre orientado por uma tela gigante.
Projeto Preconceito Tô Fora!
A África é aqui
Parece que os brasileiros são mesmo assim: sob a pele marcada por diferentes etnias, eles buscam a unidade a qualquer custo. Se a moda dita a chapinha e o silicone, estamos juntos. Se os cachos vêm com tudo na próxima estação, cultivem os caracóis! E nesta tentativa de padronização, perde-se a memória de um povo. E, com ela, sua autenticidade. Agora, se recuperarmos um pouquinho da História do Brasil, uma coisa é certa: a construção da identidade brasileira tem a participação particular da cultura africana.
A raiz da questão étnica brasileira está intimamente ligada ao modelo econômico implantado no país durante os primeiros séculos de sua ocupação, no qual foi marcante a utilização da mão-de-obra escrava. Embora as populações indígenas nativas também tenham sido atingidas, a escravidão brasileira se caracterizou pelo emprego de escravos originários do continente africano, o que ocorreu a partir de 1559. A última leva do tráfico negreiro chegou ao país em 1855. Estimativas apontam que, neste período de três séculos, o tráfico transportou da costa da África para o Brasil cerca de 15 milhões de seres humanos.
O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão. Em nosso país, até 1888, todas as benfeitorias foram realizadas à custa do trabalho dos negros no campo e nas cidades. Após a Abolição, mesmo em situação de desigualdade em relação aos demais trabalhadores brasileiros, a contribuição dos negros à construção nacional teve continuidade através do trabalho e da fixação de diversos elementos à cultura de nosso país.
A Abolição foi o resultado de um duro embate político, que teve início décadas antes com a ação dos movimentos abolicionistas nas ruas e no Parlamento; com o desmoronamento do sistema escravista em escala mundial; e com a resistência negra que se concretizou em muitas revoltas, fugas e formação de quilombos em grande parte do território nacional.
Alguns fatores impediram a plena emancipação dos negros no período pós-Abolição. Não houve uma reforma agrária que garantisse aos negros o acesso à terra num país que permaneceu essencialmente agrário durante várias décadas. Tampouco lhes foi assegurado o acesso à Educação, o que lhes permitiria, além da ascensão intelectual, assumir posições mais qualificadas dentre as atividades econômicas da nascente indústria nacional. Desta forma, os negros permaneceram excluídos. Eis a origem da imensa dívida social do Estado e do conjunto da sociedade brasileira em relação a este segmento da população que hoje, no Brasil democrático de 2009, representa 49,5% de nossa população.
Durante a escravidão o negro detinha um lugar central no sistema econômico. Como escravo, sustentava a economia primário-exportadora (café, ouro, algodão e cana-de-açúcar) e, nas cidades, respondia pela maior parte dos serviços (artesãos, reparadores). Havia ainda os “negros de ganho”. Com a Abolição, no entanto, os negros foram deslocados para um “não-lugar” no mercado de trabalho, perpetuados numa situação de exclusão e miséria.
Em vez da desejável inclusão do negro às atividades socioeconômicas, ganhou força a tese do “branqueamento” da população com o objetivo de corrigir o suposto “atraso” do país. Um ideário que serviu para justificar a importação de mão-de-obra, principalmente europeia, mesmo com a existência de um imenso contingente populacional nacional formado pelos recém-libertos. As desigualdades raciais consolidaram-se, forjando uma sociedade segmentada e estratificada em função da cor do indivíduo. A ideologia do branqueamento fortaleceu a exclusão social dos negros, impediu o surgimento de uma consciência mais resistente entre esse segmento e contribuiu para instituir no Brasil o mito da democracia racial.
O deslocamento proporcionado pela imigração afetou cerca de 300 mil escravos libertados entre 1887 e maio de 1888, além de um grupo de negros livres que na época se aproximava de 1,5 milhão apenas no Sudeste. Na época, dois terços da população nacional era formada por negros.
De forma indiscutível, ainda hoje a maioria dos pobres brasileiros é negra. Essa condição é, ao mesmo tempo, causa e consequência, num círculo vicioso que se autoalimenta. A visão da pobreza associada ao negro, através do prisma do racismo, atribui ao próprio negro as causas de sua condição. Seja por acomodação. Seja pela falta de qualidades para a ascensão social. E, desta forma, a pobreza dos negros foi naturalizada ao longo de nossa história.
Apesar da incansável denúncia da existência do racismo feita pelos movimentos sociais negros, e da forte atuação de parte de nossa intelectualidade e de nossa diplomacia contra o racismo nos fóruns internacionais, durante mais de um século o Estado brasileiro e uma parcela significativa de nossa sociedade insistiram em não identificar essa temática como um problema.
(Fonte: Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)