quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Convite do Projeto Preconceito "tô" fora!!!



Em virtude da Prova SAERJ informamos a todos, que a Culminância do nosso Projeto foi adiada para o dia 04/12/2009 (sexta-feira).
Contamos com a presença e participação de todos!
Aguardamos vocês!!!
Jacqueline

Projeto Preconceito tô fora!

Palestra com as escritoras Maria Regina Moura e Patrícia Custódio do Canteiros de Obras - Centro de Cultura e Artes.

Tema: Onde você guarda seu preconceito?

Onde está o seu preconceito? Num gesto intolerante, de fúria e agressão, tipo “ataque neonazista”? Ou numa ação velada, na piada intransigente contada entre os conhecidos, em meio a um ambiente amistoso, como se fosse um gesto ocasional e sem conseqüências? Ou, ainda, está guardado num fio do subconsciente, disfarçado de uma falsa “aceitação” às minorias? Onde ele estiver, qualquer que seja a medida do seu preconceito, livre-se dele.



Com causas históricas e culturais, o preconceito nunca se extingue. Em algumas situações pode ate se atenuar, como no caso do racismo, do machismo e da homofobia, hoje considerados retrógrados, inaceitáveis em muitos ambientes. Mas, enraizado, o preconceito se desdobra, ganhando novas formas, de acordo com os valores vigentes na sociedade. Na era do consumo e das vaidades, se insurge contra os pobres e contra aqueles que não se enquadram em padrões estéticos cada dia mais estreitos... E por ai prossegue, formando um rosário de intolerância e rejeição.




Vivemos nos renegando, virando as costas uns para os outros. São sulistas contra nordestinos, moralistas contra libertários, direitistas contra esquerdistas. Subjugamos o próximo mais por uma necessidade de auto-afirmação que, propriamente, por uma atitude de desprezo. É o branco que, ao julgar o negro inferior, se coloca um patamar acima, se sentindo mais confortável diante do infortúnio alheio. É o homem que, ao oprimir a mulher, conquistava mais espaços nos ambientes sociais e trabalhistas.



Mas bem que poderia ser o contrário, a começar pelas próprias minorias. O negro, que conhece a dor do racismo, acolhendo o pobre. O pobre, por sua vez, acolhendo o negro e a mulher. A mulher acolhendo o negro, o pobre e o homossexual... Daí por diante, de modo que o branco, o rico e o macho heterossexual reconhecessem essa harmonia, se integrando a ela, mesmo que por uma imposição cultural, de enquadramento numa nova ordem das relações sociais.E quando falo em “acolher”, me refiro a algo muito superior à aceitação. Pois, quando nos propomos a aceitar o outro, também nos colocamos um degrau acima, mas ser estender a mão, para que ele alcance o mesmo nível. É, também, uma necessidade de auto-afirmação. Nos sentimos altruístas e, ante as demais pessoas, nos julgamos mais à frente e abertos as diferenças. Contudo, trata-se mais de um gesto de falsa ¨piedade¨ que de harmonia nas relações pessoais.
E você, quais os seus preconceitos e qual a dimensão deles? Reconheça-os, para pode livrar-se destas limitações. Aprenda a julgar as pessoas pelo caráter de cada um, e não por ranços sociais.


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Filme - Besouro


“Besouro” – O Filme.

Besouro é um filme bem brasileiro que conta a história de um capoeirista, um herói.



A história de “Besouro”, um homem do século 20, época em que os negros eram tratados como escravos. Besouro tem habilidades de luta fenomenais e através da capoeira usa sua habilidade para se tornar um herói na sua terra, derrotando todos os bandidos que entram no seu caminho. O filme é uma superprodução brasileira, até mesmo efeitos especiais. Uma história de luta, coragem e misticismo.

Museu do Folclore


O Museu do Folclore tem o nome Edison Carneiro, desde 1976; ele foi etnólogo, folclorista, jornalista, ensaísta, professor, historiador e jurista; ativista sempre em luta pelos valores folclóricos nacionais. (Baiano de Salvador, nasceu em 1912). Viveu no Rio de Janeiro de 1939 até 1972 quando faleceu. Ele também foi especialista nos cultos afro-brasileiros, membro do Conselho Nacional do Folclore, da Comissão Nacional do Folclore (ligada a UNESCO); foi membro também de diversas entidades internacionais ligadas ao folclore.




O Museu


O Museu do Folclore foi criado em 1968, mas parte de seu acervo já existia fazendo parte da Campanha Nacional de Defesa do Folclore Nacional desde 1950.



O museu exibe uma exposição permanente que reúne cerca de 1.400 objetos que contam uma das muitas histórias possíveis sobre o homem brasileiro, organizada em cinco unidades temáticas: vida, técnica, religião, festa e arte.
Os casarões onde hoje funciona o museu, faziam parte do complexo do Palácio do Catete lá, funcionava a Casa da Guarda Palaciana.


EXPOSIÇÃO- Epidemik

Epidemik revela os desafios que uma epidemia pode impor a uma sociedade e chama a atenção para o papel que cada um, cidadão ou autoridade pública, pode e deve assumir para prevenir situações de calamidade.

Epidemik ocupa 1.200m² e é dividida em dois blocos: o primeiro faz uma retrospectiva histórica das grandes epidemias mundiais, sob o olhar e o testemunho de pessoas de várias partes do mundo, valendo-se de um rico acervo histórico e jornalístico.

No segundo bloco, a exposição revela toda sua originalidade e didática em um videogame coletivo, montado em um grande tabuleiro eletrônico de 270m², no qual mais de 40 jogadores, simultaneamente, simulam e enfrentam situações de crise epidêmica de forma colaborativa.


Epidemik traz um panorama das principais epidemias mundiais e aborda o comportamento das populações em situações de crise, com destaque para os aspectos sociais e culturais, as descobertas científicas e os avanços nas políticas de saúde pública.




A exposição no Brasil é resultado de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde, e a sanofi-aventis, com o apoio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, e integra a programação cultural do Ano da França no Brasil.


Um videogame gigante simula cinco diferentes cenários, conhecidos ou fictícios: Gripe aviária em Cingapura, Ataque biológico terrorista em Nova Iorque, Malária e Aids na África e na Ásia e – especialmente desenvolvido para o Brasil, com conteúdo e iconografia preparados por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz – Dengue no Rio de Janeiro.
Ao pisar no tabuleiro, cada jogador recebe uma aura individual, projetada no solo, que o acompanha durante toda a simulação e vai indicando seu estado de saúde em função das atitudes preventivas que assume
ou de providências que toma para se tratar, sempre orientado por uma tela gigante.

Projeto Preconceito Tô Fora!

Nossos alunos construindo cartazes para o Projeto.

A África é aqui

Parece que os brasileiros são mesmo assim: sob a pele marcada por diferentes etnias, eles buscam a unidade a qualquer custo. Se a moda dita a chapinha e o silicone, estamos juntos. Se os cachos vêm com tudo na próxima estação, cultivem os caracóis! E nesta tentativa de padronização, perde-se a memória de um povo. E, com ela, sua autenticidade. Agora, se recuperarmos um pouquinho da História do Brasil, uma coisa é certa: a construção da identidade brasileira tem a participação particular da cultura africana.

Confira a mensagem deixada pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e entenda por que é tão importante resgatarmos a nossa dívida histórica com aqueles que tanto colaboraram para o acúmulo da riqueza nacional e para o complexo multicultural que caracteriza e personaliza o povo brasileiro. Afinal de contas, cada um de nós tem o seu pezinho na África! Obrigada, Brasil.

A raiz da questão étnica brasileira está intimamente ligada ao modelo econômico implantado no país durante os primeiros séculos de sua ocupação, no qual foi marcante a utilização da mão-de-obra escrava. Embora as populações indígenas nativas também tenham sido atingidas, a escravidão brasileira se caracterizou pelo emprego de escravos originários do continente africano, o que ocorreu a partir de 1559. A última leva do tráfico negreiro chegou ao país em 1855. Estimativas apontam que, neste período de três séculos, o tráfico transportou da costa da África para o Brasil cerca de 15 milhões de seres humanos.

O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão. Em nosso país, até 1888, todas as benfeitorias foram realizadas à custa do trabalho dos negros no campo e nas cidades. Após a Abolição, mesmo em situação de desigualdade em relação aos demais trabalhadores brasileiros, a contribuição dos negros à construção nacional teve continuidade através do trabalho e da fixação de diversos elementos à cultura de nosso país.

A Abolição foi o resultado de um duro embate político, que teve início décadas antes com a ação dos movimentos abolicionistas nas ruas e no Parlamento; com o desmoronamento do sistema escravista em escala mundial; e com a resistência negra que se concretizou em muitas revoltas, fugas e formação de quilombos em grande parte do território nacional.

Alguns fatores impediram a plena emancipação dos negros no período pós-Abolição. Não houve uma reforma agrária que garantisse aos negros o acesso à terra num país que permaneceu essencialmente agrário durante várias décadas. Tampouco lhes foi assegurado o acesso à Educação, o que lhes permitiria, além da ascensão intelectual, assumir posições mais qualificadas dentre as atividades econômicas da nascente indústria nacional. Desta forma, os negros permaneceram excluídos. Eis a origem da imensa dívida social do Estado e do conjunto da sociedade brasileira em relação a este segmento da população que hoje, no Brasil democrático de 2009, representa 49,5% de nossa população.

Durante a escravidão o negro detinha um lugar central no sistema econômico. Como escravo, sustentava a economia primário-exportadora (café, ouro, algodão e cana-de-açúcar) e, nas cidades, respondia pela maior parte dos serviços (artesãos, reparadores). Havia ainda os “negros de ganho”. Com a Abolição, no entanto, os negros foram deslocados para um “não-lugar” no mercado de trabalho, perpetuados numa situação de exclusão e miséria.

Em vez da desejável inclusão do negro às atividades socioeconômicas, ganhou força a tese do “branqueamento” da população com o objetivo de corrigir o suposto “atraso” do país. Um ideário que serviu para justificar a importação de mão-de-obra, principalmente europeia, mesmo com a existência de um imenso contingente populacional nacional formado pelos recém-libertos. As desigualdades raciais consolidaram-se, forjando uma sociedade segmentada e estratificada em função da cor do indivíduo. A ideologia do branqueamento fortaleceu a exclusão social dos negros, impediu o surgimento de uma consciência mais resistente entre esse segmento e contribuiu para instituir no Brasil o mito da democracia racial.

O deslocamento proporcionado pela imigração afetou cerca de 300 mil escravos libertados entre 1887 e maio de 1888, além de um grupo de negros livres que na época se aproximava de 1,5 milhão apenas no Sudeste. Na época, dois terços da população nacional era formada por negros.

De forma indiscutível, ainda hoje a maioria dos pobres brasileiros é negra. Essa condição é, ao mesmo tempo, causa e consequência, num círculo vicioso que se autoalimenta. A visão da pobreza associada ao negro, através do prisma do racismo, atribui ao próprio negro as causas de sua condição. Seja por acomodação. Seja pela falta de qualidades para a ascensão social. E, desta forma, a pobreza dos negros foi naturalizada ao longo de nossa história.

Apesar da incansável denúncia da existência do racismo feita pelos movimentos sociais negros, e da forte atuação de parte de nossa intelectualidade e de nossa diplomacia contra o racismo nos fóruns internacionais, durante mais de um século o Estado brasileiro e uma parcela significativa de nossa sociedade insistiram em não identificar essa temática como um problema.

(Fonte: Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)


Projeto Preconceito Tô Fora!

Criação e desfile de roupas africanas.

Aniversário da Professora Thaís


Hoje é seu dia, parabéns!
Hoje é o dia do seu aniversário.


Você é uma pessoa muito especial e querida por todos,
e merece que todos os que estão em sua volta
gostem muito de você.
Aniversário de pessoas maravilhosas como você,
merece toda nossa atenção, pois, mais um ano completado,
é mais um ano de afeto, amor e amizade.
Cuide-se, nunca perca esse sorriso e
seja sempre muito feliz.
Viva a vida com muita alegria no coração.
Feliz Aniversário!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Projeto Amparo vai à sua Escola

O projeto Amparo vai à sua Escola, foi criado e desenvolvido pela Viação Nossa Senhora do Amparo. A iniciativa consiste em ações de aproximação entre a empresa e as escolas da rede pública de Maricá.

Os encontros tem um viés educativo, oferecendo esclarecimento sobre os assuntos do setor e noções de educação no trânsito aos alunos.


A programação incluiu a visita ao nosso Colégio, com apresentação de peça de teatro sobre educação cidadã, seguida de círculo de debates. Tema: "Paz no trânsito"

Alunos dos 6º e 7º anos escolares do Ensino Fundamental


Turmas: 601, 602, 701 e 702






domingo, 1 de novembro de 2009

Pré-matrícula na Rede Estadual


Alunos interessados em garantir uma vaga nas escolas estaduais para o próximo ano devem ficar atentos. A Secretaria de Estado de Educação e o Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj) realizam, no período de 3 a 30 de novembro, a Pré-Matrícula 2010, somente pelo site www.matriculafacil.rj.gov.br. O cadastro é válido apenas para o 6º ano do Ensino Fundamental, 1º ano do Ensino Médio, 1º ano do Ensino Normal (Formação de Professores) e fases equivalentes da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A pré-matrícula pode ser feita de qualquer computador com acesso à Internet. No ato do preenchimento do formulário, o candidato deverá informar o nome completo e data de nascimento; o número da certidão de nascimento, constando ano, livro, termo/registro, município onde foi lavrada e unidade federativa do cartório; endereço completo com CEP; nome da mãe ou do responsável legal. Estudantes e/ou responsáveis deverão indicar até cinco opções de escolas, cursos ou turmas, por ordem de prioridade, sendo obrigatório o mínimo de três escolhas. A distribuição de vagas acontecerá de acordo com os critérios legais de alocação e disponibilidade de vagas.

Os resultados serão disponibilizados por carta, e-mail, SMS e no site www.matriculafacil.rj.gov.br, a partir do dia 09/12. Os alunos devem comparecer, em data pré- determinada, no período compreendido entre 05 e 15/01, na escola em que foram contemplados, com o histórico escolar ou declaração, carteira identidade ou certidão de nascimento (original e cópia) e carteira do responsável legal para realizar sua matrícula. Até o término deste período a vaga ficará reservada.

Pela primeira vez, o Estado fará a alocação das vagas restantes, através de uma Central de Atendimento, via telefone. Através deste canal também serão realocados os que perderam os prazos de inscrição via Internet. Outra novidade é que este ano o estado não solicitará foto como documento para matrícula. Ela será feita, de forma digital, no início do ano letivo, sem nenhum custo para o aluno.


Cronograma

03/11/2009 a 30/11/2009 - Matrícula Fácil ou Pré-Matrícula: para os interessados no 6º ano do Ensino Fundamental, Fase VI do Ensino Fundamental de Jovens e Adultos (EJA), 1ª série do Ensino Médio, 1ª série do Ensino Normal e Fase I do Ensino Médio de Jovens e Adultos (EJA).

30/10/2009 a 06/11/2009 - Renovação de Matrícula – Alunos que desejem permanecer na mesma Unidade Escolar.

09/12/2009 a 04/01/2010 - Divulgação dos alunos alocados.

05/01/2010 a 15/01/2010 - Confirmação da Matrícula nas Escolas.

22/01/2010 a 29/01/2010 - Matrícula – 2ª fase (Central de Atendimento).

Fonte: http://www.educacao.rj.gov.br/